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segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Carnaval

Olá a todos!
Hoje sou eu que venho contar como foi o Carnaval na nossa sala de aula.
Os meus alunos foram chegando…e eu fui escrevendo no quadro os seus disfarces.
O tempo não permitiu e não desfilámos pelo bairro como era previsto. Estávamos então reunidos a decidir o que poderíamos fazer na sala ao longo do dia. E aconteceu…
"Podíamos pôr música….Podíamos fazer uma história… se temos mesmo as personagens podíamos fazer um teatro? Eu já sei como é que podia começar: há muito, muito tempo….."
Perguntei se sabiam o que era um guião, as sete pancadinhas de Moliere e se podia ser eu a escrever no computador as ideias para a história de Carnaval.
Começamos…Sentámo-nos em circulo e ao mesmo tempo que a história surgia as personagens tinham vida…

Eu, o Tomás e a Vithória não tínhamos disfarces… o Tomás sugeriu ser o alfaiate que estava a fazer um fato de carnaval, eu a costureira e tínhamos uma filha, a Vithória! Entretanto o disfarce do Tomás chegou e eu passei a ser uma costureira que contava uma história à filha:
Filha: Mãe sabes alguma história de Carnaval?
Mãe: Sei e este fato de carnaval que estamos a fazer lembra-me de facto uma história…
Há muito muito tempo, no alto de uma montanha, numa casa assustadora, vivia uma família de vampiros.

Eles tinham poucos amigos: O ladrão roubava as jóias das princesas para dar às vampiras; o esqueleto que era o rei dos mortos, passava o tempo a assustar todos; o menino bomba construía bombas mal cheirosas que faziam as pessoas dormirem durante várias horas, enquanto o seu parceiro ladrão roubava tudo o que conseguia…
Lá em baixo, entre as duas montanhas, no vale encantado, vivia uma rainha viúva com as suas duas filhas, num bonito castelo de ouro.
Era uma família feliz… mas havia uma coisa que as punha aterrorizadas nas noites de lua cheia…e nessas noites a rainha pedia ao seu bobo da corte para alegrar as suas filhas…

Nessas noites o menino bomba entrava em acção. Atirava bombas para dentro do castelo o que fazia com que as princesas, a rainha e o bobo adormecessem…
O menino bomba assobiava para dar sinal ao ladrão, o ladrão e o seu amigo esqueleto entravam em acção e finalmente o esqueleto dava o sinal à família dos vampiros…
Os vampiros esfomeados sugam o sangue da rainha e das suas filhas…
De repente, o bobo acorda e vai avisar os zorros do que estava a acontecer…E é quando se dá uma grande luta… (tudo em câmara lenta)
De repente, o filho da rainha, o xerife, que tinha desaparecido há muito tempo, aparece com o seu colega tropa. Este ao ver o seu amigo triste por ver a sua mãe e irmãs no chão dá-lhe umas balas…
Filha: Mãe! Podes acabar com essa história?
Mãe: Posso, acabo já com a história (as personagens ficam todas em estátua), mas porquê? Não estás a gostar?
Filha: Não…queria antes uma história de amor…
Mãe: Podes ser tu a dizer o final da história…o que vais fazer?
Filha: Vou dar este coração de amor às personagens da história!
Fomos repetindo as várias cenas que criámos e a certa altura comecei a registar algumas fotos e a perceber que estávamos todos entusiasmados com este projecto “podemos vir para a sala à hora do almoço continuar o teatro?
Depois do almoço continuamos e já perto da hora da saída convidámos as nossas auxiliares a assistir à nossa peça de teatro.
Foi um dia em cheio! Com muita criatividade e imaginação! Sem dúvida que foi o “clic” para a nossa fábrica de histórias.

Aproveito o momento para partilhar convosco a actividade que realizámos em conjunto com a professora Andreia das actividades de enriquecimento curricular.
Como já sabem, os meus alunos têm um Totem representado por um animal. Fizemos as nossas máscaras de Carnaval de acordo com o animal escolhido.
A professora Andreia falou-nos de uma técnica de pintura: o Pontilhismo (também designado por divisionismo), é uma técnica de pintura, saída do movimento impressionista, em que pequenas manchas ou pontos de cor provocam, pela justaposição, uma mistura óptica nos olhos do observador.

Observámos algumas gravuras de vários pintores para exemplificar a técnica. Nem tudo foi novidade: Eu sei como é que se chama este pintor! É o Van gogh! (David 1ºano)



Após bons momentos de concentração aqui estão as obras de pintura com a técnica do pontilhismo que os nossos alunos realizaram.
Desejo um óptimo Carnaval a todos!
Beijinhos
Eunice Ribeiro

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Dia Escolar da Não Violência e da Paz


Dia Escolar da não Violência e da Paz

Olá a todos!
Hoje escrevemos para vos contar algumas actividades que fizemos para o Dia Escolar da não Violência e da Paz.
Perto do Natal fizemos as searinhas com a turma do 2ºano D. Levamos as searinhas para casa e colocamo-las no presépio. No inicio do ano fomos cantar as Janeiras para desejar um bom ano a todos e explicámos o significado das searinhas: é um hábito tradicional do Alentejo, que quer dizer e desejar que nunca falte o pão em nenhuma casa.
Na quarta feira dia vinte e sete de Janeiro, na Hora do Conto, lemos o livro O Pássaro da Alma. Fizemos um marcador de livros e um cartaz com vinte e uma gavetas: paz, sossego, felicidade, raiva, amor, tristeza, liberdade, bom humor, mau humor, fala, alma, família, sono, preguiça, sorriso, escrita, leitura, silêncio, trabalho, estudo e amizade.
Fizemos também o fermento para o pão com os colegas das duas turmas do 2ºD e 2ºC.
Na quinta feira amassámos a massa para fazer o pão. A Dª Domingas, que é a nossa cozinheira, pôs o pão no forno no final da tarde.
Na sexta feira, ao almoço provámos todos um bocadinho de pão. Alguns colegas não gostaram porque estão habituados ao pão muito molinho. O nosso pão era mais rijo porque foi feito com três tipos de farinha: trigo, milho e centeio. Lemos também mensagens, feitas pelos alunos do 2ºD, sobre o dia Escolar da Não Violência e da Paz.
Na nossa sala, durante a tarde, fizemos meditação e Mandalas com a sobrinha da Eunice, a Vânia e com a sua colega Francisca. As duas estudam na Faculdade de Medicina Chinesa. Ficámos a saber como se faz as Mandalas e que eram as crianças chinesas que as faziam enquanto os pais meditavam. Aprendemos que é muito importante estarmos concentrados.
Gostávamos que a Vânia e a Francisca voltassem à nossa sala!
Até breve!

A turma do 1º e 4º anos A